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Ministério Louvor & Adoração

Líder: Claudio Peres

Objetivo
Prestar culto a Deus, edificando e abençoando a Igreja através da música e da expressão corporal. Proporcionar um ambiente favorável ao Espírito Santo para que se desenvolva em cada pessoa a verdadeira dimensão da adoração.  Na Comunidade levamos a sério “adoração e louvor” ao Nosso Deus: Toda nossa equipe (músicos, cantores, dançarinas e som) recebem ministrações a cada ensaio sobre este tema tão importante dentro da “Casa do Pai”; o louvor é uma forma gloriosa que temos de expressar nossa gratidão, nosso amor, nossa comunhão para com Nosso Deus; por isso prezamos pela seriedade, sinceridade, humildade, amizade, pois só assim chegaremos a perfeita adoração.

ESTUDO:  Levita, o shofar de Deus

Os levitas são chamados por Deus para anunciar as suas grandezas. São instrumentos vivos para proclamar as boas notícias do seu reino. Os levitas são canais de cura e libertação para o povo.

Através do toque do instrumento, da voz entoada em belas canções (e da dança...=) podemos sentir a unção de Deus vindo sobre nós. Não é simplesmente o tocar ou o cantar, mas a unção de Deus sobre o levita, e isso faz diferença. O levita foi chamado para ensinar os preceitos de Deus. Somos instrumentos vivos para curar o povo. O louvor e adoração são as armas do levita para essa cura. A nossa boca é o shofar de Deus para anunciar as suas maravilhas. O levita é esse Shofar de Deus, para ensinar, anunciar, proclamar, libertar e curar.

O que significa Shofar?

Shofar é uma palavra hebraica que significa trombeta (I Cr 15:28; II Cr 15:14; Sl 98:6: Os 5:8; Lv 25:9). Tradução do Aramaico Karma, correspondente ao hebraico Keren, em Dn 3:5-15 Keren significa Corneta. Traduzido em Dn 8:20 como corno de boi, também em metal da mesma forma. Instrumento de sopro, feito do chifre do carneiro (Js 6:5; Dn 3:5).
Em quatro passagens do original aparece a palavra Hasoserah, traduzido por buzina (I Cr 15:28; II Cr 15:14; Sl. 98:6; Os 5:8), cujo som se ouvia a grande distância (Ex19: 16-19), seu comprimento era de cerca de um cúbito, dando volume às manifestações de júbilo; (II Sm 6:15; II Cr 15:14; Sl. 98:6) porém, não se prestava ao acompanhamento de flautas e de harpas, em uma orquestra.

Nos acampamentos militares, o som da trombeta chamava os soldados:
1. À forma (Jz 3:27; 6:34,35)
2. Sinal de combate (Jo 39:24)
3. Cessar avanço (II Sm 2;28)
4. Ordenar retirada (II Sm 20:1,22)
A trombeta também era usada para:
1. Dar sinal de alarme em caso de perigo (Jr 6:1; Am 3:6)
2. Para anunciar a subida de um Rei ao trono(II Sm 15:10;
I Rs 1:34;I Re 9:13; II Re 11:14; II Cr 23;13)
3. O começo do ano do jubileu (Lv 25:9)
4. Chamar o povo a reunir-se à entrada do tabernáculo (Nm 10:2)
5. Dedicação do templo (II Cr 5:12)
6. Anunciar as festas
7. Para convocar o povo as assembléias.
O primeiro dia do sétimo mês era de solene descanso, em que se ofereciam holocaustos ao Senhor (Lv 23:24,25; Nm 29:1-6), porque este dia marcava um período de tempo que alternava: era o dia do sonido das trombetas do Senhor (Ex 28:12,29; 30:16). Diz a tradição judaica que a trombeta usada nesta solenidade era o shofar (Lv. 25:9).   O shofar ou trombeta era usado no santuário, esse era de prata (Nm10:2) e tinha menos de um cúbito de comprimento. Seu tubo era estreito, regulado com o da flauta, terminando em forma de campainha à semelhança das trombetas comuns. Os sacerdotes é que as tocavam para anunciar os dias festivos, para convocar as assembléias do povo e dar o sinal de combate (Nm 10:1-10; 31:6)
Raras às vezes se diz que um leigo as tocava (Os 5:8; II Rs 11:14; II Cr 23:13), e era tocado em corpo de batalha ou no santuário. Somente o levita-sacerdote foi chamado para isso, pois somente o legitimado pode tocar pois precisa ser legalidade no reino do Espírito.

O seu uso era específico

No novo testamento a palavra trombeta é Salpigx, usada na guerra (I Co 14:8) e para anunciar a segunda vinda do Messias (Mt. 24:31) e a ressurreição dos mortos (I Co 15:52). As sete visões do apocalipse foram anunciadas por número igual de trombetas (Ap. 8 e 9). A Salpigx é a mesma hasoserah, trombeta sagrada referida em Ecclus 1:16; 1 Mac 3:54; 4:40; 5:33; 16:8 (Bíblia de Jerusalém).

A buzina servia para aumentar o som dos outros instrumentos (I Cr 15:28; II Cr 15:14; Sl 98:6). As trombetas de metal as cornetas tinham seu emprego principal nas bandas militares e para fazer as proclamações. Os sacerdotes judaicos tocavam as trombetas para anunciar os dias de festa, para reunir o povo e para incitar os combatentes na guerra (Nm 10:1-10). Em Jerusalém, até os dias de hoje, nas festas bíblicas, no início do shabat, nas sinagogas, no muro, o shofar é tocado pelos rabinos, que são responsáveis por isso.

O shofar é um instrumento sagrado e não deve ser tocado a qualquer hora, nem de qualquer jeito. Ele tem sua importância no reino do Espírito e temos que parar de tornar medíocres as coisas de Deus, o seu toque é específico e precisa ser respeitado. Se o shofar é um instrumento de cura e libertação. Deve ser tocado por uma legalidade espiritual. Por homens santos, puros, limpos, porque o que somos liberamos ao povo.

Estamos voltando a origem de tudo e devemos ter o cuidado de zelar pelos princípios bíblicos e não banalizar a visão restauradora do Messias para os nossos dias. Temos aprendido a amar Jerusalém, e amar o povo judeu, e com isso também a sua cultura. Não podemos ser legalistas, mas sábios e respeitar a cultura do povo judeu.

Somos chamados por Deus para mudar a realidade da nossa família, da nossa igreja, da nossa cidade, e da nossa nação. Somos referencial de conquista e como shofar de Deus seremos usados para alargar as nossas tendas e conquistar territórios novos, novas fronteiras. Não podemos calar a nossa voz, mas profetizar a salvação, a libertação do jugo da opressão e a cura da nossa nação.

Ao toque do shofar que está dentro de nós, a nossa voz, iremos desbaratar, e desarticular todas as estratégias do inimigo e ter a vitória em Cristo. Seremos conhecidos pela voz de sabedoria e comando. Seremos o referencial para a nossa nação.